sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Magusto - Sr. Américo

Céu,
Já fui convidado para o magusto e a seguir também vi o blog. Gostaria de estar presente mas ainda não vai ser agora que vou aí. Tenho cá compromissos já assumidos para a véspera, sexta feira e a segunda feira logo de manhã, o que para mim já se torna em tempo muito limitado. Não vão faltar outras ocasiões. Desejo a todos os presentes um dia bem passado, uma confraternização expontanea,uma abertura de diálogo construtivo,boas castanhas e bom vinho.
Que haja um brinde de compromissos para construir uma Associação com sucesso. É com convívios sãos que as pessoas se tornam mais unidas para um esforço comum. Fico à espera da reportagem no blog.

Os meus cumprimentos para todos.

Céu, por favor, leve eata mensagem para o magusto para conhecimento dos presentes.
Américo

terça-feira, 21 de outubro de 2008


Magusto - Convite


Carregue em cima da imagem ou do texto para ampliar o convite

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Memórias da Senhora Conceição

Eram assim os tempos: aprendia-se na escola e ficava para a vida. A Senhor Dona Maria ensinou tudo às meninas de Rebordainhos que, hoje, sendo a geração dos mais velhos, ainda reproduzem, de cabeça, aquilo que aprenderam. Eis a senhora Conceição que, sem errar uma letra, disse de cabo a rabo cada um dos três poemas que, a seguir, se transcrevem.

Disse, não. Declamou! Eu não estava lá, não ouvi, mas olhando para as fotografias percebe-se bem com que entrega e alegria ela o fez. É assim mesmo, senhora Conceição. Bem-haja por isso e por muitas outras coisas.

Fátima Stocker


OS CASTANHEIROS


Que lindos Outeiros
Ao longe a Montanha
Que bons castanheiros
Que bela castanha

Por entre os arbustos
Do souto já velho
Fumega o magusto
Há lume vermelho

A gente da aldeia
De roda à porfia
Cantando semeia
Canções de alegria

Que vida tamanha
Por estes Outeiros
Que bela castanha
Que bons castanheiros



O CARVALHO ESBURACADO

Caem folhas de uma a uma
Na relva verde do prado
São folhas dos castanheiros
Do choupo e dos sobreiros
Do carvalho esburacado

As folhas amarelinhas
Vão caindo, vão caindo
Parece o choro das plantas
Martirizadas e santas
Pelo sol que vai fugindo

A planta fica despida
Fica triste, fica nua
Assemelha-se a um pobrinho
Sem amparo, sem carinho
Como estes que andam na rua

Pobre planta sem folhinhas
A tremer, a tiritar,
É como um bebé sem lar
Para aquecer as mãozinhas.



CASEBRE DOIRADO

Vivo além no meu casebre
Onde há cheiro a rosmaninho
Onde nasceram meus pais
E os rouxinóis fazem o ninho

Foi lá que aprendi a rir
A cantar, a trabalhar
Saio sempre entre cantigas
E volto sempre a cantar

Dizem que no meu casebre
Tudo aparenta a pobreza
Não me importo do que eles dizem
Se para mim tudo é riqueza

Eu não troco o meu casebre
Por um palácio doirado
Que não cheira a rosmaninho
Nem tem ninhos no telhado

Fotografias da Céu Fernandes

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Nota: o poema dos castanheiros (a que acrescentam refrão) integra o cancioneiro do Rancho Folclórico de S. Tiago, de Mirandela. Quem quiser ver a página desse rancho, pode clicar sobre o sublinhado

domingo, 19 de outubro de 2008

Castanha da Terra Fria - DOP

Castanha da Terra Fria - DOP (Denominação de origem protrgida)
Zona de Origem: A área geográfica de produção está circunscrita aos concelhos de Alfândega da Fé, Bragança, Chaves, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Valpaços, Vimioso e Vinhais.
Castanhas provenientes de cultivares regionais (Longal - mais de 70% -, Judia, Côta, Amarelal, Lamela, Aveleira, Boa Ventura, Trigueira, Martaínha e Negral) de Castanheiro europeu, muito brilhantes, de forma elíptica alongada e boa aptidão para o destaque. O castanheiro tem e teve, desde sempre, uma importância fundamental para as populações de Trás-os-Montes, primeiro como recurso alimentar essencial e depois como uma das principais fontes de rendimento.
Aroma e Sabor: Sabor característico
Apanha e Tratamento: Não é permitida a aplicação de tratamentos fitoquímicos às árvores e, como tal, os frutos estão isentos de resíduos e pesticidas. A recolha dos frutos é feita no chão, para que a maturação seja completa, não sendo permitido nenhum método mecânico de apanha. Os frutos são colhidos por variedade e agrupados em lotes. O acondicionamento deve ser feito em local seco e arejado.
Área de Produção (ha): 110000
Coloração: Cor castanha avermelhada, muito brilhante, com estrias longitudinais escuras
Forma de Comercialização: Existe nas variantes de castanha fresca e castanha transformada (pilada, congelada, confitada ou em calda), devidamente acondicionada e identificada.
Legislação Aplicável: A área geográfica delimitada de produção consta do Despacho 44/94, de 20-01, o qual também reconheceu a Denominação de Origem. A TRADIÇÃO E QUALIDADE foi reconhecida como Organismo Privado de Controlo e Certificação pelo Aviso do DR nº 28/94, de 03-02. A Denominação de Origem foi registada e protegida pelo Regulamento (CE) nº 1107/96, de 12-06.
Número de Produtores: 6675
Observações: DOP - Denominação de Origem Protegida
Organismo de Controlo e Certificação: TRADIÇÃO E QUALIDADE - Associação Interprofissional para Produtores Agro-alimentares de Trás-os-Montes
Produção Anual (Toneladas): 5675
Telefone (OCC): 278261410
Informação recolhida na Internet . Apesar do desconhecimento completo do assunto, fiquei com a ideia de que a Castanha produzida na Freguesia poderia ser comercializada como DOP se para isso os seus produtores aderissem à sua certificação. Quais as vantagens e desvantagens que daí adviriam, também seria interessante conhecer.
Em contacto efectuado com a entidade certificadora, fuquei a saber que não tinham recebido nestes últimos anos nenhum pedido de certificação de castanha da Terra Fria e que qualquer pedido de certificação se deve iniciar sempre no inicio da Campanha anual, dado que e entidade tem que conhecer o historial dos Soutos, também me informaram que o processo se deve iniciar através da Associação dos produtores de Castanha do Distrito de Bragança.
A castanha da região de Marvão e Portalegre também poderá ter a designação de DOP

sábado, 18 de outubro de 2008


Ouro à vista em Moncorvo
Noticia do semanário Nordeste

Análise geológica na zona do“Buraco dos Mouros”, em Urros, revela fortes vestígios do metal dourado

foto
Ouro à vista em Moncorvo

Os vestígios encontrados no “Buraco dos Mouros”, em Urros, no concelho de Torre de Moncorvo, levam a crer que este local foi uma exploração de ouro no tempo dos Romanos. É bem visível uma pequena cavidade na zona do castro de Nossa Senhora do Castelo, um povoado fortificado da Idade do Ferro, com sinais da romanização e do período Medieval, com fortes características de exploração aurífera.
As potencialidades desta zona rochosa foram reveladas, no passado sábado, no Museu do Ferro de Torre de Moncorvo, pelo professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Alexandre Campos Lima. Durante a palestra subordinada ao tema “Minas de Ouro Romanas em Portugal”, o estudioso baseou-se na tese de mestrado da autoria de Carla Martins para falar sobre o “castro” de Nossa Senhora do Castelo de Urros e do “Buraco dos Mouros”.
Na óptica de Alexandre Lima, este local encontra-se na zona de charneira de uma dobra geológica, onde há intercalações de rocha negra, havendo fortes possibilidades de ocorrência de precipitação de fluidos ricos em ouro. Este metal terá sido explorado durante a ocupação dos Romanos.
De acordo com alguns historiadores, as minas de ferro têm ligação às explorações de ouro, até porque o ferro permite a criação de ferramentas para extrair o ouro da rocha. Na época da mecanização esta teoria está completamente ultrapassada, mas fazia todo o sentido há milhares de anos atrás.
Ainda no concelho de Torre de Moncorvo, o encarregado do Museu do Ferro, Nélson Campos, revela que, de acordo com uma fonte do século XVIII, houve aproveitamento de ouro aluvial no rio Douro, no termo de Peredo dos Castelhanos.

Estudioso recomenda prospecções geológicas nas encostas do rio Sabor, para detectar vestígios de ouro

Além disso, o responsável salienta ainda que, à luz de documentação do século XIX, terá existido uma mina importante de ouro entre o chafariz de Lamelas e o rio Sabor. Aliás, em prospecções realizadas por uma equipa do Projecto Arqueológico da Região de Moncorvo, em 2006, foi descoberta uma escombreira muito antiga junto a um valado, que, actualmente, está coberta por densa vegetação.
Perante estes factos, Alexandre Lima sugeriu a criação de uma equipa multidisciplinar, formada por geólogos e arqueólogos, para estudar o fenómeno do ouro numa terra rica em ferro.
Na óptica do estudioso, estes locais também podem ser aproveitados para fins turísticos, tal como já acontece noutros pontos do País. Exemplo disso em Trás-os-Montes é o caso de Jales e Três Minas, onde o município de Vila Pouca de Aguiar investiu na criação de um Centro Interpretativo, que disponibiliza visitas guiadas ao complexo mineiro.
Recorde-se que no concelho de Bragança há, igualmente, vestígios de exploração de ouro nas localidades de Guadramil e França, onde foram levadas a cabo prospecções geológicas recentemente.
Durante a palestra, Alexandre Lima falou, ainda, de diversas explorações de ouro de Norte a Sul do País e falou, em especial, do complexo de Castromil, no concelho de Paredes, do qual é responsável pelos estudos realizados.

Por: Teresa Batista

sábado, 11 de outubro de 2008


Inscrição da ASCRR na Segurança Social como IPSS

DATA : Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008

NÚMERO : 188 SÉRIE II

EMISSOR : Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social - Direcção-Geral da Segurança Social

PARTE : PARTE C

DIPLOMA/ACTO : Declaração (extracto) n.º 329/2008

SUMÁRIO : Registo da constituição e estatutos da instituição particular de solidariedade social - Associação Social, Cultural e Recreativa de Rebordaínhos (ASCRR)

PÁGINAS DO D.R.: 40628 a 40628

Ver página(s) em formato PDF
TEXTO :
Declaração (extracto) n.º 329/2008

Declara-se, em conformidade com o disposto no Estatuto aprovado pelo Decreto-Lei n.º 119/83, de 25 Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 402/85, de 11 de Outubro e no Regulamento aprovado pela Portaria n.º 139/2007, de 29 de Janeiro, que se procedeu ao registo definitivo dos estatutos da instituição particular de solidariedade social abaixo identificada, reconhecida como pessoa colectiva de utilidade pública.

O registo foi lavrado pela inscrição n.º 77/08, a fls. 66 e 66 Verso, do Livro n.º 12 das Associações de Solidariedade Social e considera-se efectuado em 24/06/2008 nos termos do n.º 2 do artigo 9.º do Regulamento acima citado.

Dos estatutos consta, nomeadamente, o seguinte:

Denominação - Associação Social, Cultural e Recreativa de Rebordaínhos (ASCRR)

Sede - Rebordaínhos - Bragança

Fins - Prestar apoio social, cultural e recreativo à população, sobretudo aos mais idosos e aos mais carenciados.

Admissão de sócios - Podem ser associados pessoas singulares maiores de dezoito anos e as pessoas colectivas.

Exclusão de sócios - Perdem a qualidade de associado: os que pedirem a exoneração, os que deixarem de pagar as suas quotas durante quatro meses e os que forem demitidos nos termos do n.º 2 do artigo 11.º

22 de Setembro de 2008. - Pelo Director-Geral, a Chefe de Secção, Palmira Marques.

300759832

quarta-feira, 8 de outubro de 2008


Pudim de Castanha

Ingredientes

1/2 kg de castanha portuguesa (preferencialmente DOP)
2 colheres (sopa) de vinho branco doce ( Freixo de Espada à Cinta)
2 cravos-da-índia
2 copos de leite
1 colher (sopa) de açúcar de baunilha
200 g de creme de leite
1/2 copo de açúcar
1 colher (sopa) de chocolate em pó

Modo de Preparo

Dar um talho na ponta de cada castanha. Cobrir com água e levar ao fogo. Juntar o vinho e o cravo-da-Índia. Cozinhar durante 30 minutos. Escorrer, descascar e passar a castanha pelo espremedor. Misturar o leite e a baunilha, mexendo bem. Reservar. Bater o creme de leite para ficar firme. Colocar o açúcar e misturar com uma colher. Juntar ao creme de castanhas, incorporando bem. Colocar em taças individuais, polvilhando cada uma com o chocolate em pó.
(Não se encontrou referência ao autor)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


A minha terra e os seus ventos





Foto de:

Regina Céu Fernandes












A minha terra e os seus ventos


Cá na encosta da serra,
Onde o vento é presente
Como quem enfrenta a guerra
É o dia-a-dia da gente

Vindo do alto da serra
Bate forte em todo o lado
É assim na minha terra
Mas ninguém sente o enfado


Não grites assim tão forte
Não te exaltes contra mim
Pois eu também sou do Norte
Donde tu vens também eu vim

Tu derrubas castanheiros
Até levantas telhados
Tu berras pelos outeiros
Fustigando os desabrigados

Consente, ó vento, que eu passe
Até ao alto da serra
Mas não me batas na face
Pois eu sou da tua terra

Tu és nosso, és do Norte
És oriundo da serra
Tu és valente e forte
És filho da minha terra


António Bernardo Pereira
Rebordainhos, 17 de Março de 2005

sábado, 4 de outubro de 2008


II Feira Internacional da Castanha
Bragança 7 a 11 de Novembro

Portugal é o segundo maior produtor da Europa. Trás-os-Montes representa 30 por cento da produção nacional

foto
Bragança recebe a II Norcastanha

Sendo um dos maiores produtores de castanha a nível mundial, Portugal deveria apostar mais na transformação deste fruto. A ideia foi avançada durante a apresentação da 2ª edição da Feira Internacional da Castanha – Norcastanha, que vai decorrer em Bragança de 7 a 11 de Novembro.

O certame, que visa promover a fileira da castanha, integra um extenso conjunto de iniciativas dedicadas a este produto. “Este ano há um reforço das actividades, pois a feira assenta nas parcerias com diversas entidades”, sublinhou o vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Rui Caseiro.