segunda-feira, 29 de setembro de 2008


Fotografias antigas

Um conjunto de 3 fotografias muito antigas que a Regina do Céu Fernandes, nos fez chegar ao Blog "antiga escola da Freguesia" "Tanque do Prado" e "Fonte" .
Carregue nas fotos para ampliar

A História vai-se construindo com a ajuda de todos, assim ficámos a saber por alguns comentários que além do Sr. Francisco António Silva, também o Sr. António Martins "Piloto" doou parte do terreno.
A fotografia "fonte" de acordo também com os comentários feitos parece tratar-se da antiga Fonte do Espinheiro que se encontrava embutida na própria parede!? Qualquer informação por mais pequena que seja pode ajudar.

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domingo, 28 de setembro de 2008

Carvalho Negral

FICHA DA ESPÉCIE
Nome comum: Carvalho-negral
Nome científico: Quercus pyrenaica Willd.
Distribuição: Península Ibérica, litoral atlântico de França e Norte de Marrocos

Curiosidades: na escassez de pasto as folhas servem de forragem aos animais domésticos; o bugalho, que muitos julgam, erradamente, tratar-se de um fruto dos carvalhos, não é mais do que a reacção da planta à picada de um insecto - que utiliza a excrescência produzida para albergar o respectivo ovo.

O carvalho-negral é uma árvore de copa ampla e arredondada, que raramente ultrapassa os 20 metros de altura. Em Portugal (...) podemos encontrá-lo sobretudo no interior Norte, até porque se adapta bem aos solos graníticos e xistosos



Quem nunca atravessou um carvalhal, não imagina quão errado é chamar "floresta" a uma plantação de eucaliptos. O que esta tem de estéril, aquele tem de diversidade; o que a última tem de facilidade de ignição e de combustão, o primeiro tem de capacidade retardadora do fogo; um eucaliptal esvazia aquíferos e empobrece os solos, enquanto o carvalhal tem, precisamente, o efeito oposto. A velha chaga lusitana dos fogos de Verão deve muito mais às extensas monoculturas de eucalipto e de pinheiro do que à sempre invocada - e aparentemente interminável - "falta de meios de combate". Hoje, mais de metade do coberto arbóreo nacional não é mais do que um explosivo paiol com pouca relevância biológica - uma realidade que todos os políticos e técnicos florestais conhecem, mas que tarda a ser invertida. Por isso, é mais do que altura de dar a conhecer um velho resistente da flora autóctone; uma espécie cujos bosques não só contribuem para a conservação da água, do solo e da biodiversidade, como também representam uma simultânea mais-valia paisagística e económica; ou seja, aquilo que devia ser a nossa floresta.
O carvalho-negral pertence à família das Fagáceas, que agrupa carvalhos de folhas caduca e persistente (como o carvalho-alvarinho, o sobreiro ou a azinheira, todos do género Quercus) e também o castanheiro. É uma árvore de copa ampla e arredondada que raramente ultrapassa os 20 metros de altura, com um troco mais ou menos regular e uma casca acinzentada que vai ficando fendida com a idade. As folhas aparentam-se à de outros carvalhos de folha caduca, mas distinguem-se destes pelo recorte mais pronunciado (que vai quase até à nervura) e um toque aveludado em ambas as faces, mais evidente na inferior. Como fruto, produz uma bolota muito variável, entre a forma cilíndrica e elipsóide, que amadurece em Outubro e que é apreciada tanto pelo gado como por alguns animais selvagens associados a estas manchas florestais, como é o caso do javali. Em Portugal podemos encontrar esta espécie sobretudo no interior Norte, até porque se adapta bem aos solos graníticos e xistosos, ao mesmo tempo que suporta bem a neve, as geadas e o frio característico das serranias superiores a 1.000 metros.

O reino de Torga
Entre estes locais, aquele que mais se destaca pela extensão e qualidade do ecossistema é a serra da Nogueira, às portas de Bragança. Quando seguimos pelo IP4 e passamos o alto de Espinho, na serra do Marão, é curioso verificar como a paisagem muda para melhor. Daí até pouco depois de Macedo de Cavaleiros, atravessando toda a Terra Quente transmontana, o cenário tem sempre algo interessante para oferecer - sejam bosques caducifólios ou mistos (onde o eucalipto é raro ou inexistente), olivais ondulantes, ou um dinâmico mosaico agrícola em doses equilibradas com o meio natural. Mas, para mim, é sobretudo quando entramos na Terra Fria, logo a seguir a Macedo, que o "Reino Maravilhoso" de Torga assume todo o seu esplendor: do lado esquerdo da estrada ergue-se a Nogueira, e com ela uma das maiores manchas de carvalho-negral da Península Ibérica.
Não importa propriamente de que lado abordamos a serra. Tanto faz subir pelo lado nascente, pelas aldeias de Castro de Avelãs, Gostei e Formil, como descer por Carrazedo, Alimonde e Conlelas, do lado poente; ou então seguir directamente pela estrada 206 para atingir os 1320 metros da Nossa Senhora das Neves. O que é certo é que veremos sempre carvalho-negral, ora em rebentos densos de porte arbustivo, ora em bosques mais maduros, numa bela paisagem que carrega o paradoxo dos tempos modernos: é simultaneamente extensa e residual.
É este, pois, o reino de eleição de grandes mamíferos ibéricos, como o lobo e o corço, e de uma profusão de outras espécies da fauna e da flora, sem esquecer as centenas de cogumelos e fungos que despontarão às primeiras chuvadas do Outono que se aproxima. Uma biodiversidade ímpar que se deve, em boa parte, à presença e predominância do carvalho-negral.
E como estes carvalhais sempre estiveram intimamente ligados ao modo de vida transmontano, nada melhor do que fechar a viagem com uma visita aos bons museus de Bragança: da Máscara e do Traje, Abade de Baçal, Graça Morais e Ciência Viva.

António Sá in Público, suplemento Fugas de 20 de Agosto de 2008

Fotografias de Fátima Stocker

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Lenda da torre da Princesa

foto de Regina Cáu Fernades


Quando a cidade de Bragança era ainda a aldeia da Benquerença, existia uma princesa bela e órfã que vivia com o seu tio, o senhor do Castelo. A princesa tinha-se apaixonado por um jovem nobre e valoroso mas pobre, que também a amava, e que tinha partido para procurar fortuna, prometendo só voltar quando se achasse digno de a pedir em casamento. Durante muitos anos a princesa recusou todas as propostas de casamento até que o tio resolveu forçá-la a casar-se com um nobre cavaleiro seu amigo. Quando a jovem foi apresentada ao cavaleiro decidiu contar-lhe que o seu coração era do homem por quem esperava há 10 anos, o que encheu de cólera o tio que resolveu vingar-se. Nessa noite, o senhor do Castelo disfarçou-se de fantasma e entrando por uma das duas portas dos aposentos da princesa, disse-lhe que esta seria condenada para sempre se não acedesse a casar com o cavaleiro. Quando estava a ponto de a obrigar a jurar por Cristo, a outra porta abriu-se e, apesar de ser de noite, entrou um raio de sol que desmascarou o falso fantasma. A partir de então a princesa nunca mais foi obrigada a quebrar a sua promessa e passou a viver recolhida numa torre que ficou para sempre lembrada como a Torre da Princesa. As duas portas ficaram a ser conhecidas pela Porta da Traição e a Porta do Sol.

Fonte: Diciopédia 2000

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

A Fonte do Espinheiro

Já passaram mais de 20 anos desde a minha primeira visita a Rebordainhos e sempre ouvi falar desta fonte com saudade e carinho, infelizmente nunca tinha satisfeito a minha curiosidade em relação a ela, já não existia e fotografias dela (familiares e amigos mais próximos) ninguém tinha. Decorridos tantos anos chega às nossas mãos uma foto da Fonte do Espinheiro enviada pela Regina Céu Fernandes a quem muito agradeço por me satisfazer a curiosidade de tantos anos e que aqui compartilho de imediato com todos.

Fonte do Espinheiro
penso ser a foto pertença da Srª. D. Maria Lopes
(solicito a colaboração da Regina para o confirmar bem como para a autoria dos versos)


A Fonte do Espinheiro
Tem duas pedras de assento
Uma é p'ra namorar
Outra é p'ra passar o tempo

Adeus Fonte do Espinheiro
Minhas costas vou virando
Minha boca se vai rindo
Meu coração vai chorando



Satisfeita a minha curiosidade, cabe agora dizer que a mesma era realmente merecedora do orgulho e carinho que sentiam por ela, penso que se trata de uma "Fonte de Mergulho" embora não veja o tanque que lhe costuma estar associado, (mas não sou entendido no assunto) , não me recordo qual o motivo da mesma ter sido desmantelada, certamente em nome do progresso, pois na altura não era frequente dar o devido valor ao Património.
Mas pode ser que nem tudo esteja perdido, pois recordo ter escutado o actual Presidente da Junta de Freguesia dizer que era um dos seus projectos reconstruir a mesma, ao que alguém presente (não me recordo quem) acrescentou saber onde se encontravam algumas pedras. Espero que o projecto de reconstrução vá por diante e que todos colaborem com a Junta de Freguesia para a sua concretização.
Se alguém possuir mais fotos da fonte, agradecemos que nos cedam para aqui as divulgarmos.


quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Milhares na Srª da Serra

Milhares de pessoas continuam a ir à Srª da Serra

Foto: Carla A. Gonçalves

Santuário vai sofrer obras de melhoramento e receber uma Pousada de apoio aos fiéis
O santuário de Nossa Senhora da Serra, em Bragança, vai ter mais um novo espaço para acolher os fiéis que, todos os anos, ali se deslocam. A novidade foi avançada nesta segunda-feira, o último dia das novenas religiosas, pelo padre José Bento. A Confraria do Santuário pretende criar no local uma Pousada de apoio às pessoas que coordenam e ajudam nas celebrações. Mas a Pousada não terá apenas a função de “dormitório”, servirá também para outras actividades que ainda se..............

Para quem não conhece o Santuário deixamos aqui a seguinte informação:

O santuário da Senhora da Serra encontra-se localizado no ponto mais alto da Serra da Nogueira, (Bragança), a uma altitude de 1300 metros. A Freguesia de Rebordãos, à qual pertence o santuário, dista dele cerca de 10 Km. Na Serra da Nogueira, que abarca os Concelhos de Bragança , Vinhais e Macedo de Cavaleiros, nascem os rios Azibo, Fervença e a Ribeira de Vilares.
A paisagem que do seu cume se avista é deslumbrante e merece uma visita.
Esperamos em breve publicar um post sobre uma caminhada feita ao Santuário por alguns residentes/naturais de Rebordaínhos.
A paisagem que do local se avista

foto de Lurdes Pereira

fotos de Augusta Mata

domingo, 14 de setembro de 2008

Entre o Azibo e a história

Aldeia de Santa Combinha tem beneficiado com a proximidade à albufeira do Azibo

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Entre as paisagens exuberantes da albufeira do Azibo, o rico património edificado e arqueológico, a aldeia de Santa Combinha, no concelho de Macedo de Cavaleiros, tem muitos recantos onde os turistas se podem perder.
Conhecida pela Fraga da Pegada, que deu o nome a uma das praias da barragem, bem como pelos percursos pedestres e a ilha do Cabeço do Fidalgo, a história de Santa Combinha caminha em paralelo com a do Azibo.

Carregue aqui para ver a noticia toda no Jornal Nordeste
Artigo de Sandra Canteiro

foto de Regina Céu Fernandes
casa do parque do Azibo

A praia fluvial do Azibo é uma das poucas (senão a unica) que na Europa ostenta por mais que uma vez a bandeira Azul! Pertence a Macedo de Cavaleiros mas é um destino muito procurado nos meses de Verão, por nacionais e estrangeiros.

Foto de João Stocker

Albufeira do Azibo (2003)

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Vinho “falado” em mirandês

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“Lhéngua Mirandesa” é a primeira marca de vinho com rótulo escrito nas duas línguas oficiais de Portugal. A Cooperativa Agrícola Ribadouro (CAR), em Sendim, aposta no Miradês para promover o vinho regional do Planalto.

“O próprio nome ‘Lhéngua Mirandesa’ já é uma marca e nós quisemos associá-la ao vinho”, explica o presidente da CAR, José Luís Almendra.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Será uma anta?




A caminho do cabeço cercado


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Na aba lateral do blog no Link "Curiosidades" (Imagem de satelite do Cabeço Cercado encontra-se marcado (sem rigor) o local do que poderá ser uma anta ou um alinhamento.