quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ASSEMBLEIA GERAL


Ata número dois/dois mil e doze

            Aos vinte e dois dias do mês de Julho de dois mil e doze, pelas quinze horas (em segunda convocatória), na sua Sede em Rebordainhos, reuniu a Assembleia Geral da ASCRR – Associação Social, Cultural e Recreativa de Rebordainhos, com a seguinte Ordem de Trabalhos:
            Ponto um: Análise do pedido de demissão de quatro elementos da Direção;
            Ponto dois: Outros assuntos.
            A reunião funcionou em segunda convocatória uma vez que às catorze e trinta minutos não se encontravam sócios em número suficiente para poder dar andamento aos trabalhos. Assim sendo, pelas quinze horas, o Presidente da Mesa elegeu dois sócios para substituir os secretários da Assembleia uma vez que ambos estavam ausentes. Para os substituir, o Presidente nomeou os sócios Albino Rodrigo e Alcino Pereira. Após o cumprimento destas formalidades estatuárias, o Presidente abriu a reunião dando cumprimento ao ponto um da Ordem de Trabalhos e passando a palavra ao Presidente da Direção, José Maria Pereira. Este fez a leitura do pedido de demissão, entregue anteriormente ao Presidente da Assembleia Geral. O pedido de demissão, por motivos pessoais, diz respeito ao Presidente da Direção, José Maria Pereira, ao secretário, Regina do Céu Fernandes, ao tesoureiro, Amílcar Pires e ao vogal, Manuel Ferreira.
            Após a leitura do pedido, a Assembleia aceitou a demissão dos elementos supracitados.  Foi referido que seria urgente marcar uma Assembleia Geral Eleitoral.
            No ponto dois da Ordem de Trabalhos, fomos informados pelo sócio António Pereira que ele mais a sua filha tinham passado na Câmara Municipal entregar o projeto de arquitetura de remodelação da escola em Centro de Apoio domiciliário. Referiu que o andamento do projeto estava pendente da assinatura do Presidente da direção, José Maria Pereira. Este, após ter recebido um telefonema do Vice-Presidente a informá-lo do caso, esclareceu que não podia assinar uma vez que já havia entregue o pedido de demissão do cargo ao Presidente da Assembleia Geral. Mesmo assim comprometeu-se a passar na referida Câmara e entregar a fotocópia do contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Bragança e a ASCRR, assim como uma cópia do seu pedido de demissão. Assim fez e perante os factos a funcionária dos Serviços de Urbanismo da Câmara Municipal disse que o processo não poderia avançar. Juntou os documentos ao projeto e ficou de telefonar para que o Senhor António Pereira passasse a recuperar os documentos. O mesmo sócio, António Pereira, informou ainda os presentes que havia pedido junto da Segurança social um empréstimo de duzentos mil euros. Perante isto, o sócio José Maria Pereira, mostrou alguma incredulidade na validade de tal pedido uma vez que só a assinatura do Vice-Presidente não bastaria para obrigar esta Associação a futuros compromissos.
            Após a insistência do senhor António Pereira para entregar o projeto de arquitetura, foi repetido o que já fora dito anteriormente: Haver possibilidades de elaboração do projeto por preços muito inferiores. Foi mesmo referido que um gabinete de arquitetura de Bragança elaboraria o projeto por um valor de três mil e cem euros, acrescidos do IVA à taxa em vigor, muito mais barato que o apresentado pelo gabinete onde trabalha a arquiteta Ana Cristina Pereira cujo valor, no ponto quatro da proposta de Serviços e Honorários, é de quinze mil euros, acrescidos de IVA e no ponto cinco da atrás referida proposta é de sete mil e quinhentos euros acrescidos do IVA legal, mencionando ainda nesse ponto que cada visita de acompanhamento à obra custaria um valor de cem euros por visita acrescidos do IVA legal. Perante tal facto o senhor António Pereira referiu que a Associação deveria esquecer estes honorários uma vez que ele faria donativo dessa importância à Associação. Esta declaração levou o senhor José Maria Pereira a referir que, se era assim porque não o havia feito no pagamento do estudo prévio, ou seja, mil e quinhentos euros que esta Associação já transferiu para a conta da ?????. Foi neste momento que o sócio Alcino Pereira se dirigiu ao Senhor António Pereira perguntando-lhe porque não havia pago ele o montante. A resposta deste último foi que faria o donativo no final da totalidade do custo do projeto. A isto o senhor Alcino Pereira respondeu que se queria fazê-lo porque não pagar sem que a Associação tivesse que avançar dinheiro.
            E nada mais havendo a tratar, o Presidente da Assembleia Geral deu por encerrada a reunião da qual se lavrou a presente ata que, após leitura e aprovação, vai ser assinada nos termos da lei.
O Presidente: _____________________________________________
Primeiro Secretário: _________________________________________
Segundo Secretário: _____________________________________

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