Ata número dois/dois mil e doze
Aos
vinte e dois dias do mês de Julho de dois mil e doze, pelas quinze horas (em
segunda convocatória), na sua Sede em Rebordainhos, reuniu a Assembleia Geral
da ASCRR – Associação Social, Cultural e Recreativa de Rebordainhos, com a
seguinte Ordem de Trabalhos:
Ponto
um: Análise do pedido de demissão de quatro elementos da Direção;
Ponto
dois: Outros assuntos.
A
reunião funcionou em segunda convocatória uma vez que às catorze e trinta
minutos não se encontravam sócios em número suficiente para poder dar andamento
aos trabalhos. Assim sendo, pelas quinze horas, o Presidente da Mesa elegeu
dois sócios para substituir os secretários da Assembleia uma vez que ambos
estavam ausentes. Para os substituir, o Presidente nomeou os sócios Albino
Rodrigo e Alcino Pereira. Após o cumprimento destas formalidades estatuárias, o
Presidente abriu a reunião dando cumprimento ao ponto um da Ordem de Trabalhos
e passando a palavra ao Presidente da Direção, José Maria Pereira. Este fez a leitura
do pedido de demissão, entregue anteriormente ao Presidente da Assembleia
Geral. O pedido de demissão, por motivos pessoais, diz respeito ao Presidente
da Direção, José Maria Pereira, ao secretário, Regina do Céu Fernandes, ao
tesoureiro, Amílcar Pires e ao vogal, Manuel Ferreira.
Após
a leitura do pedido, a Assembleia aceitou a demissão dos elementos
supracitados. Foi referido que seria
urgente marcar uma Assembleia Geral Eleitoral.
No
ponto dois da Ordem de Trabalhos, fomos informados pelo sócio António Pereira
que ele mais a sua filha tinham passado na Câmara Municipal entregar o projeto
de arquitetura de remodelação da escola em Centro de Apoio domiciliário.
Referiu que o andamento do projeto estava pendente da assinatura do Presidente
da direção, José Maria Pereira. Este, após ter recebido um telefonema do
Vice-Presidente a informá-lo do caso, esclareceu que não podia assinar uma vez
que já havia entregue o pedido de demissão do cargo ao Presidente da Assembleia
Geral. Mesmo assim comprometeu-se a passar na referida Câmara e entregar a
fotocópia do contrato de comodato entre a Câmara Municipal de Bragança e a
ASCRR, assim como uma cópia do seu pedido de demissão. Assim fez e perante os
factos a funcionária dos Serviços de Urbanismo da Câmara Municipal disse que o
processo não poderia avançar. Juntou os documentos ao projeto e ficou de
telefonar para que o Senhor António Pereira passasse a recuperar os documentos.
O mesmo sócio, António Pereira, informou ainda os presentes que havia pedido
junto da Segurança social um empréstimo de duzentos mil euros. Perante isto, o
sócio José Maria Pereira, mostrou alguma incredulidade na validade de tal
pedido uma vez que só a assinatura do Vice-Presidente não bastaria para obrigar
esta Associação a futuros compromissos.
Após
a insistência do senhor António Pereira para entregar o projeto de arquitetura,
foi repetido o que já fora dito anteriormente: Haver possibilidades de
elaboração do projeto por preços muito inferiores. Foi mesmo referido que um
gabinete de arquitetura de Bragança elaboraria o projeto por um valor de três
mil e cem euros, acrescidos do IVA à taxa em vigor, muito mais barato que o
apresentado pelo gabinete onde trabalha a arquiteta Ana Cristina Pereira cujo
valor, no ponto quatro da proposta de Serviços e Honorários, é de quinze mil
euros, acrescidos de IVA e no ponto cinco da atrás referida proposta é de sete
mil e quinhentos euros acrescidos do IVA legal, mencionando ainda nesse ponto
que cada visita de acompanhamento à obra custaria um valor de cem euros por
visita acrescidos do IVA legal. Perante tal facto o senhor António Pereira
referiu que a Associação deveria esquecer estes honorários uma vez que ele
faria donativo dessa importância à Associação. Esta declaração levou o senhor
José Maria Pereira a referir que, se era assim porque não o havia feito no
pagamento do estudo prévio, ou seja, mil e quinhentos euros que esta Associação
já transferiu para a conta da ?????. Foi neste momento que o sócio Alcino
Pereira se dirigiu ao Senhor António Pereira perguntando-lhe porque não havia
pago ele o montante. A resposta deste último foi que faria o donativo no final
da totalidade do custo do projeto. A isto o senhor Alcino Pereira respondeu que
se queria fazê-lo porque não pagar sem que a Associação tivesse que avançar
dinheiro.
E
nada mais havendo a tratar, o Presidente da Assembleia Geral deu por encerrada
a reunião da qual se lavrou a presente ata que, após leitura e aprovação, vai
ser assinada nos termos da lei.
O Presidente: _____________________________________________
Primeiro Secretário:
_________________________________________
Segundo
Secretário: _____________________________________
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