domingo, 30 de maio de 2010

Notícia publicada no Mensageiro de Bragança

MAIS PRÉMIOS PARA O AZEITE TRANSMONTANO


Região de Valpaços em destaque
O Azeite de Trás-os-Montes DOP (Denominação de Origem Protegida) continua a somar prémios. Desta vez, no concurso nacional realizado na Feira Olivomoura, na capital do Azeite Alentejano, em Moura. No concurso nacional de azeite virgem, na categoria de azeite virgem extra DOP, a medalha de ouro foi para a Quinta Vale do Conde, a medalha de Prata para a Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços e a medalha de Bronze para a Casa Agrícola Roboredo Madeira. Na categoria de azeite virgem extra, no modo de produção biológico, a medalha de Ouro foi atribuída à Casa Agrícola Roboredo Madeira, enquanto a medalha de Prata coube à Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços. Na categoria de azeite virgem extra, a medalha de Prata foi para a Cooperativa dos Olivicultores de Valpaços. Mais um motivo de orgulho para a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD).

“É mais um reconhecimento do esforço que tem sido realizado pelos produtores regionais para melhorarem a qualidade do seu azeite e também uma lição para o que tem acontecido nos últimos tempos. É preciso entender que em Portugal produz-se do melhor azeite do Mundo. Em Trás-os-Montes e no Alentejo. E a capacidade de produção só pode crescer apostando na qualidade”, afirma António Branco. Aquele dirigente associativo espera que a sucessão de prémios nacionais e internacionais que o Azeite de Trás-os-Montes tem ganho, faça com que os governantes finalmente “despertem para esta realidade, e comecem a valorizar o que de bom este país tem ao nível dos produtos regionais”, afirma. “A verdade é que estes produtores estão a garantir uma qualidade no mercado e uma visibilidade ao azeite de Trás-os-Montes e que, com isso, aumente o preço”, diz, porque “o azeite que está a ser comercializado não tem esta qualidade”. Para o presidente da AOTAD só com o agrupamento de produtores será possível marcar presença e valorizar o Azeite cá dentro, mas principalmente lá fora, nos mercados internacionais. “É preciso criar condições para uma internacionalização estratégica dentro da fileira. Não temos interesse em vender azeite em grandes quantidades. Queremos é vender azeite de qualidade e a bom preço”, sublinha.




Produto de excelência

Cerca de metade da produção nacional de azeitona de mesa e cerca de 35 por cento do azeite produzido em Portugal é oriundo de Trás-os-Montes. Em média, produz-se na região transmontana cerca de 45 mil toneladas de azeitona e cerca de 7500 toneladas de azeite, por ano, com a particularidade de ter a sua tipicidade proveniente das variedades de oliveiras regionais mais comuns, das quais se destacam a verdeal, a cobrançosa e madural, que lhe confere um elevado grau de qualidade, simbolizado numa dezena de marcas com Denominação de Origem Protegida (DOP) que está já a ser exportado para os países nórdicos, para os Estados Unidos, Canadá e Japão.

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2 comentários:

Fátima Pereira Stocker disse...

Céu

Ora, ainda bem que estás atenta e nos vais dando conta destas boas notícias. O azeite transmontano venceu em toda a linha! Pela minha parte, confesso-me fiel ao azeite de Vila Flor.

Beijos

Céu disse...

Fátima

Assim a notícia tem outro valor. Obrigada pelas belíssimas fotos que lá clocaste.
Há anos que compro o azeite a um colega da Quinta do Conde - Mirandela e afirmo que é de primeira qualidade.

Bjinhos
Céu