Festa rija…
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Pelas 9h da manhã, de um dia que se anunciava temperado, com Sol brilhante e alegria pairando nos ares, começaram a aparecer, uns após outros, os obreiros de mangas arregaçadas, dispostos aos sacrifícios requeridos pelos preparativos, bem organizados e coordenados, das tarefas previamente definidas, para não haver falhas na recepção aos numerosos convivas, mais de 170, segundo estimativas, parte deles descansando, por certo, ainda em seus leitos. Já no dia anterior, alguns dos membros da Direcção passaram parte do dia no corte de ervas secas, prevenindo qualquer incêndio, colocação de protecção solar, posicionamento das mesas, cadeiras, máquina de refrigerantes, aparelhagem sonora, e o demais necessário à concretização do evento, anunciado em vários sites da net e cartazes afixados por toda a parte.
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Pelas 9h da manhã, de um dia que se anunciava temperado, com Sol brilhante e alegria pairando nos ares, começaram a aparecer, uns após outros, os obreiros de mangas arregaçadas, dispostos aos sacrifícios requeridos pelos preparativos, bem organizados e coordenados, das tarefas previamente definidas, para não haver falhas na recepção aos numerosos convivas, mais de 170, segundo estimativas, parte deles descansando, por certo, ainda em seus leitos. Já no dia anterior, alguns dos membros da Direcção passaram parte do dia no corte de ervas secas, prevenindo qualquer incêndio, colocação de protecção solar, posicionamento das mesas, cadeiras, máquina de refrigerantes, aparelhagem sonora, e o demais necessário à concretização do evento, anunciado em vários sites da net e cartazes afixados por toda a parte.
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A Maria da tia Laura, incansável, prontificou-se no empréstimo de um dos grandes potes que serviu para cozer o caldo verde, travessas, malgas, facas, tudo quanto fosse necessário, assim como a tia Julieta Gomes, proprietária dos outros dois potes, das couves e das batatas ofertadas gratuitamente. Enquanto se faziam horas para a Eucaristia, prevista para as 11h30, observei as cortadoras das couves, pacientes e dedicadas (na fineza do corte está o segredo de um bom caldo de couves), Lurdes tio Sebastião, Cândida, esposa do Ferreira e Júlia do tio César, em volta de um grande tacho, bem dispostas, rindo e trabalhando, talvez recordando tempos passados naquela escola da maior parte de nós, enquanto outras colaboradoras, esposa do tonho da tia Benedita, Luísa da Margarida, duas já citadas no empréstimo dos utensílios, e sobretudo, a Maria, esposa do Casimiro, a quem “tiro o meu chapéu” pela força, dedicação, sabedoria, empenho, coragem, enfim… uma trabalhadeira de “arromba”… que me perdoe alguma pessoa que não citei por esquecimento, se entregavam de alma e coração aos temperos das carnes, vitela e porco, frangos e sardinhas, e à preparação das saladas, tomates, alfaces e cebolas, sem esquecer o descascar das batatas.
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A Maria da tia Laura, incansável, prontificou-se no empréstimo de um dos grandes potes que serviu para cozer o caldo verde, travessas, malgas, facas, tudo quanto fosse necessário, assim como a tia Julieta Gomes, proprietária dos outros dois potes, das couves e das batatas ofertadas gratuitamente. Enquanto se faziam horas para a Eucaristia, prevista para as 11h30, observei as cortadoras das couves, pacientes e dedicadas (na fineza do corte está o segredo de um bom caldo de couves), Lurdes tio Sebastião, Cândida, esposa do Ferreira e Júlia do tio César, em volta de um grande tacho, bem dispostas, rindo e trabalhando, talvez recordando tempos passados naquela escola da maior parte de nós, enquanto outras colaboradoras, esposa do tonho da tia Benedita, Luísa da Margarida, duas já citadas no empréstimo dos utensílios, e sobretudo, a Maria, esposa do Casimiro, a quem “tiro o meu chapéu” pela força, dedicação, sabedoria, empenho, coragem, enfim… uma trabalhadeira de “arromba”… que me perdoe alguma pessoa que não citei por esquecimento, se entregavam de alma e coração aos temperos das carnes, vitela e porco, frangos e sardinhas, e à preparação das saladas, tomates, alfaces e cebolas, sem esquecer o descascar das batatas.
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Também a parte masculina teve um desempenho notável de entreajuda. Acender os fogareiros, fixar as toalhas de papel nas mesas para não serem levadas pelo vento, mas sobretudo assar, tarefa árdua e desagradável, provocada pelo calor e fumo, mais o sol a apertar sobre as cabeças. Entregue ao churrasco, o Manuel da Margarida, não arredou pé, para que estivesse quentinho e prontinho a comer, enquanto o Carlos, tio Arnaldo, Ferreira, eu próprio, Tonho da tia Benedita, Tarcísio e Emídio, Casimiro, Zé Maria, Alexandre, e outros que suspenderam o trabalho para assistir à missa, ajudavam aqui ou ali, ocupando-se do outro assador. Gostaria que ficasse bem claro na mente dos leitores que não citei estas pessoas em detrimento de outras que não estavam presentes por razões diversas que nos impedem muitas vezes de poder estar onde queremos, e de fazer o que desejávamos… A união faz a força, e a nossa terra sempre foi exemplar neste sentido…
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O meu olhar fixou-se na multidão de pessoas que vinham subindo rua da Portela acima em direcção à escola. É um grande estimulo, e magnífico incentivo, servindo como recompensa para quem se esforça em reunir e confraternizar com gentes de todos os universos, compartilhando o que de melhor há na vida: paz, alegria e amor. Nativos ou de adopção, nascidos e criados ou simplesmente visitantes de passagem, acompanhantes de pais, avós, amigos ou curiosos, que importa?... Essencial é o facto da reunião; sem restrições nem complexidades, esquecendo a existência de realizações sociais mais ou menos conseguidas, admitindo que os valores morais estão por cima de todos os outros, e que a vida merece ser vivida em confraternização com o próximo, pelo escasso tempo que nos é concedido.
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Os rostos reflectem os sentimentos, espero que as fotos completem o que ficou por dizer, já que não temos acesso à alma de cada um. Foi um dia maravilhoso, que passou, mas, deixou marcas vivas de harmonia, divertimento, saudosas recordações nos reencontros de uns, no conhecimento e aproximação de outros, e sobretudo o testemunho das raízes vivas e activas dos Rebordainhenses. Os jogos tradicionais da nossa infância foram apenas jogados nas discussões, e emocionantes recordações, porque o tempo corre mais depressa agora, e a juventude que apareceu numerosa, sorridente e descontraída, participou e contribuiu cordialmente com a presença aliando o presente e o passado. Após a sobremesa de melão e melancia, veio o baile animado e o jogo da sueca, que se prolongou pela tarde fora, sempre com os refrigerantes nas proximidades e de acesso fácil gratuito. Esta reportagem é da minha autoria e livre vontade, com o intuito de levar até aos que não tiveram a possibilidade de estar presentes, recordações e vivências, por iniciativa da Direcção da Associação Social Cultural e Recreativa de Rebordainhos do evento CONVÍVIO. Desejo para todos os sócios, as maiores felicidades, assim como para os visitantes convidados; agradecimentos sinceros aos membros da Direcção, especial referência respeitosa para o Sr. Presidente da Junta e Pároco da Freguesia. Que a nossa terra amada viva para sempre dentro de nós…
António Brás Pereira
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O meu olhar fixou-se na multidão de pessoas que vinham subindo rua da Portela acima em direcção à escola. É um grande estimulo, e magnífico incentivo, servindo como recompensa para quem se esforça em reunir e confraternizar com gentes de todos os universos, compartilhando o que de melhor há na vida: paz, alegria e amor. Nativos ou de adopção, nascidos e criados ou simplesmente visitantes de passagem, acompanhantes de pais, avós, amigos ou curiosos, que importa?... Essencial é o facto da reunião; sem restrições nem complexidades, esquecendo a existência de realizações sociais mais ou menos conseguidas, admitindo que os valores morais estão por cima de todos os outros, e que a vida merece ser vivida em confraternização com o próximo, pelo escasso tempo que nos é concedido.
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Os rostos reflectem os sentimentos, espero que as fotos completem o que ficou por dizer, já que não temos acesso à alma de cada um. Foi um dia maravilhoso, que passou, mas, deixou marcas vivas de harmonia, divertimento, saudosas recordações nos reencontros de uns, no conhecimento e aproximação de outros, e sobretudo o testemunho das raízes vivas e activas dos Rebordainhenses. Os jogos tradicionais da nossa infância foram apenas jogados nas discussões, e emocionantes recordações, porque o tempo corre mais depressa agora, e a juventude que apareceu numerosa, sorridente e descontraída, participou e contribuiu cordialmente com a presença aliando o presente e o passado. Após a sobremesa de melão e melancia, veio o baile animado e o jogo da sueca, que se prolongou pela tarde fora, sempre com os refrigerantes nas proximidades e de acesso fácil gratuito. Esta reportagem é da minha autoria e livre vontade, com o intuito de levar até aos que não tiveram a possibilidade de estar presentes, recordações e vivências, por iniciativa da Direcção da Associação Social Cultural e Recreativa de Rebordainhos do evento CONVÍVIO. Desejo para todos os sócios, as maiores felicidades, assim como para os visitantes convidados; agradecimentos sinceros aos membros da Direcção, especial referência respeitosa para o Sr. Presidente da Junta e Pároco da Freguesia. Que a nossa terra amada viva para sempre dentro de nós…
António Brás Pereira