O Envelhecimento ativo
diz respeito, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2002), ao processo
de optimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o
objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais
velhas. Aplica-se tanto a
indivíduos como a grupos populacionais. Ainda segundo a mesma Organização, este
processo permite que as pessoas percebam o seu potencial para o bem-estar
físico, social e mental ao longo do curso da vida, permitindo ainda que essas
pessoas participem da sociedade de acordo com suas necessidades, desejos e
capacidades.
O termo “Ativo”
significa algo mais que estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de
trabalho, refere-se também à participação contínua nas questões sociais,
económicas, culturais, espirituais e civis (OMS, 2002) pelo que, o objectivo do
envelhecimento ativo visa o aumento da expectativa de uma vida saudável, e a
qualidade de vida para todas as pessoas que estão a envelhecer, mesmo para
aquelas que padecem de alguma incapacidade física.
E foi assim, que no
âmbito de um projeto de
intervenção desenvolvido por uma estudante do curso de mestrado em
envelhecimento ativo da Escola Superior de Saúde de Bragança, se deu ontem início a um conjunto de atividades
com a população idosa de Rebordainhos.
Porque sabemos que o nosso inverno é longo e frio, e as atividades
agrícolas, depois de terminada a apanha da castanha são escassas e, como tal
muitas pessoas passam os dias no cantinho do seu lar gozando apenas a companhia
da lareira, faz todo o sentido desenvolver atividades que aumentem os momentos
de convívio, mantendo-os integrados e úteis na comunidade a que pertencem.
Assim, os resultados das atividades que serão desenvolvidas
ao longo dos próximos dois ou três meses, terão aplicações práticas que, a seu
tempo daremos conhecimento nesta página, para que todos possam ver e apreciar o
trabalho desenvolvido.
As atividades estão a decorrer na sede da ASCRR antiga Escola Primária.
Texto de Augusta Mata
Fotos de Lurdes Pereira
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A fazer flores de papel |
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Terços feitos em trico pela Srª Irene |
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Flores de papel elaboradas pelos participantes nesta atividade |
2 comentários:
Essas iniciativas são magníficas pois devolvem às pessoas um sentido de dignidade, participação e alegria que, provavelmente, algumas já teriam esquecido.
Obrigada, pois, à aluna, pela sua entrega, a quem a orienta e à ASCRR que soube aproveitar a oportunidade.
E como é bom e divertido este convívio. Nem damos pela passagem do tempo.
Mas queremos mais pessoas a participar pelo que, a pouco e pouco, havemos de conseguir.
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